sábado, 31 de maio de 2008

“IVEGENTE”






Sou todos os paulistas, todas as religiões ou credos, todos os sertões e brejos,

Todos os brazucas, de longe ou perto, do sempre ou nunca

Todas as nacionalidades, todas as cidades, sou todos do mundo.

Sou gente de baixo e alto, em passinhos ou saltos

Das estações do vento abrindo nuvens em véus

De qualquer canto marcado do chão aos céus.

Sou Panorama, Guairacá, Vila Rosa e Industrial Setúbal, Vila Ema São Lucas e Sapopemba.

Prédios, desertos, vãos e favelas.

Pontes, trilhos, corrimãos de vielas

Passagem, mas também ninho.

Asfalto, Largo, mas também mato e caminho

Barracos, farrapos, castelos e construções

Comércio, prédios enfincados no meu chão.

Sou Ivegê enlaçadinho, muito bem apertadinho

Dentro do seu coração.

terça-feira, 27 de maio de 2008

EU PEDIRIA ESTAS MÃOS EM CASAMENTO



 

Seria um risco? Sim seria, mas será que mãos tão bem tratadas teriam dona destoante?


 

SANTOS F.C SEM TREINADOR

Agora sim a facção da torcida que tanto entendeu que com a saída do treinador o time vá melhorar, tem aí a oportunidade de conferir a partir de agora.

O Treinador pediu demissão nesta tarde e agora a diretoria corre atrás do substituto.

Seja lá quem for o sucessor, vamos desejar-lhes boa sorte pois vai precisar, pois a outra parte da torcida entende que o problema era com o elenco, competitivo mas pouco criativo.

Daqui a umas três rodadas vamos ver quem tem razão.


 


 

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Dia do Silêncio

Dia do Silêncio

Silêncio é o eco reflexivo interior, o vôo da solidão gigante, o grito eloqüente no auge da dor, o clamor do oprimido, a expressão criadora do poeta.
O silêncio é a ausência de barulho, sons, vozes e ruídos, segundo a definição de dicionários e enciclopédias.
Do ponto de vista da espiritualidade, o silêncio é força e caminho propício à introspeção e à meditação.
O silêncio dos imensos desertos, por onde caminham os peregrinos, em busca da fonte inesgotável de paz e harmonia.
O silêncio que nos acompanha na intimidade e está conosco no instante final, companheiro e guia no caminho da eternidade.
Silêncio é a força misteriosa, repleta de sutilezas e transparências, que nos dá a medida exata da pureza, da humildade, da riqueza interior.
Sem o silêncio a alma fica pequena.

"Há o silêncio manipulador, o silêncio torturante, o silêncio chantagista, o silêncio rancoroso, o silêncio conivente, o silêncio da zombaria, o silêncio imbecil, o silêncio do desprezo. Há pessoas que matam com seu silêncio. Há silêncios que esmagam a justiça e a bondade, na calada da noite.
O silêncio mais puro é aquele que guarda a confidência. Este silêncio jamais é excessivo. Não se deve apregoar aos quatro ventos o que foi murmurado na intimidade da amizade e do amor.
O silêncio mais sábio é aquele que fazemos diante dos impertinentes, intolerantes e desbocados. É o silêncio do Cristo inocente diante dos acusadores, o silêncio dos espaços infinitos diante da quase infinita capacidade nossa de falar ou escrever sem razão.
Calar da maneira certa é deixar que uma voz mais profunda seja ouvida. A voz severa, a voz serena, a voz suave e firme da verdade."