Sou todos os paulistas, todas as religiões ou credos, todos os sertões e brejos,
Todos os brazucas, de longe ou perto, do sempre ou nunca
Todas as nacionalidades, todas as cidades, sou todos do mundo.
Sou gente de baixo e alto, em passinhos ou saltos
Das estações do vento abrindo nuvens em véus
De qualquer canto marcado do chão aos céus.
Sou Panorama, Guairacá, Vila Rosa e Industrial Setúbal, Vila Ema São Lucas e Sapopemba.
Prédios, desertos, vãos e favelas.
Pontes, trilhos, corrimãos de vielas
Passagem, mas também ninho.
Asfalto, Largo, mas também mato e caminho
Barracos, farrapos, castelos e construções
Comércio, prédios enfincados no meu chão.
Sou Ivegê enlaçadinho, muito bem apertadinho
Dentro do seu coração.
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