sábado, 31 de maio de 2008

“IVEGENTE”






Sou todos os paulistas, todas as religiões ou credos, todos os sertões e brejos,

Todos os brazucas, de longe ou perto, do sempre ou nunca

Todas as nacionalidades, todas as cidades, sou todos do mundo.

Sou gente de baixo e alto, em passinhos ou saltos

Das estações do vento abrindo nuvens em véus

De qualquer canto marcado do chão aos céus.

Sou Panorama, Guairacá, Vila Rosa e Industrial Setúbal, Vila Ema São Lucas e Sapopemba.

Prédios, desertos, vãos e favelas.

Pontes, trilhos, corrimãos de vielas

Passagem, mas também ninho.

Asfalto, Largo, mas também mato e caminho

Barracos, farrapos, castelos e construções

Comércio, prédios enfincados no meu chão.

Sou Ivegê enlaçadinho, muito bem apertadinho

Dentro do seu coração.

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